terça-feira, 17 de abril de 2012

Crítica - A Hora da Escuridão

A Hora da Escuridão (The Darkest Hour) gira em torno de 2 jovens, Sean (Emile Hirsch) e Ben (Max Minghella), que são dois jovens internautas e estão em uma viajem de negócios em Moscou - Rússia. Os jovens estão curtindo a noite da capital russa quando de repente a cidade inteira fica às escuras e uma forma de vida quase invisível, aterrisa no chão, próximo aos curiosos. Logo, eles percebem que esta visita não é pacífica, e então passam a lutar pela sobrevivência ao lado de 2 garotas americanas que eles conheceram no clube noturno.

O filme é bem fraco, apesar de possuir um bom roteiro. A história na verdade é bem interessante, alienígenas invadem a terra e massacram a vida humana. Há muitos filmes desse gênero, porém o interessante deste filme é que eles criam um diferente tipo de extra-terrestre, não como imaginamos costumeiramente um ET, ou seja, uma forma de um ser humano verdinho, com duas pernas e dois braços e uma cabeça, ao contrário disso, eles tem um campo magnético em volta deles, produzem energia elétrica e consequentemente da mesma maneira como não podemos ver eletricidade, eles são invisíveis. 

O filme possui uma ótima equipe de efeitos especiais, que são bem realistas e bem perfeitos, graças ao visionário cineasta Timur Bekmambetov (O Procurado, Guardiões da Noite), apenas pecando em algumas cenas, como a do ônibus em movimento. O grande problema da produção deste filme, foi apostar muito em efeitos especiais, e pouco em elenco. O elenco do filme é muito inexperiente, ainda mais para um filme apocalíptico onde é preciso ter uma boa interpretação para não passar a sensação errada ao telespectador, apesar de seu ator principal ser Emile Hirsch (Speed Racer, Na Natureza Selvagem), que na minha opinião, é um bom ator com filmes de comédia ou drama, porém como ação e sci-fi deixa muito a desejar em suas interpretrações.


Avaliação do autor:  

Pontos altos: Efeitos especiais muito bons e uma história interessante.

Pontos baixos: Interpretações muito abaixo do esperado e um roteiro que poderia ter sido mais promissor.

Trailer:


Artigo escrito e elaborado por Filippo Longo
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